Seminário AGB Niterói sobre os GT’s. - 29 de Setembro de 2012. Local: FFP-UERJ

22/10/2012 10:23

 

Seminário AGB Niterói sobre os GT’s.

29 de Setembro de 2012. Local: FFP-UERJ

 

Presentes: Fabrícia, Marcos Couto, Karina, Pedro, Tinoco.

 

1° Momento – Leitura do texto e discussão sobre Concepção e estrutura de GTs.

AGB - Grupo de Trabalho (GT) Texto adaptado de “A  AGB e os GTs” – DEN

Os grupos de trabalho (GTs) são pensados como espaços da produção coletiva de posicionamentos da entidade – que, sendo um fórum de construção de Geografias, exerce atuação “na Geografia” e “na Sociedade”, esferas que apenas como recurso didático-explicativo podem ser separadas, já que concepções de Geografia são também concepções de mundo e de sociedade.

 Os GTs são fóruns onde geógrafos e geógrafas vão se articular em torno de temáticas que exigem acúmulo e intervenção; temáticas que compõem campos de problemáticas. Reflexão, discussão, acúmulo, intervenção, – com manifesto sentido político. Este é o movimento dos GTs, orientados no sentido de subsidiar a tomada de posições pela entidade. Isto materializa o papel histórico da AGB de ser instrumento de intervenção na sociedade, a partir das contribuições da Geografia e dos Geógrafos.

O reconhecimento de um GT pela entidade é resultado de seu funcionamento contínuo, de sua articulação com as instâncias da entidade e, efetivamente, de seu diálogo, e funcionamento de acordo com a organicidade da entidade – respeitando seus fóruns deliberativos, pautando a entidade e /ou reagindo às pautas que provocam reação dela e que a levam a buscar no GT o fórum de construção de posicionamentos.

Independente da espacialidade, a produção coletiva de posicionamentos é a essência desta forma de participação, e isto tem sido o centro da proposta das duas ultimas gestões da Diretoria Executiva Nacional da AGB.

Como funcionam os GTs?

Os GTs são articulações (locais e/ou nacionais) de militantes agebeanos, que se reúnem presencialmente (com frequência e/ou em congressos), elegem junto à entidade (Seções Locais e/ou Diretoria Executiva Nacional) agendas de intervenção política, debatem estas agendas e formulam posições e intervenções da AGB sobre estes temas.

Destas formulações, podem resultar (no curto, médio ou longo prazo):

·         Atividades (de divulgação, de conscientização ou problematização, como mesas redondas, palestras ou cursos sobre os temas, quase sempre articulando atores envolvidos, seja movimentos sociais, professores, acadêmicos, etc.);

·         Fortalecimento de aliados (como movimentos sociais, sindicatos, entre outros);

·         Questionamentos institucionais (a órgãos públicos ou entes privados, de acordo com a situação);

·         Ações judiciais (junto a ministério público, p. ex.);

·         Formulação de documentos (como ofícios, cartilhas, manifestos, coletâneas de textos, etc.);

·         Grupos de discussão sobre os temas.

A participação dos agebeanos e agebeanas, no GT, fortalece a dimensão da AGB enquanto entidade, instituição, fórum e movimento.

A Seção Local Niterói possui ativamente o GT de Ensino e o GT de Agrária, este em conjunto com a seção local Rio de Janeiro. E possui inativos, os GT de Meio Ambiente, que também funcionava conjuntamente com a seção Rio e GT de Urbana, que se encontra em tentativas de reestruturação, com possibilidade de atuação conjunta com a seção local Rio de Janeiro.

Concordamos com a concepção de GT expressa no texto, e analisamos que existem diversas formas de funcionamento de GT nas locais, expressando assim concepção diferenciada de GT. Como por exemplo: GTs autônomos a seção local; GTs conjuntos; GTs como grupo de pesquisa; GTs nacional funcionando só em lista de discussão, e às vezes definindo representação para fóruns. Além de outras polêmicas: criação de GTs; tema Assuntos Profissionais ser transversal em todos os GT’s; papel dos GTs nacional.

 

Fabrícia - na prática os GTs nacionais não existem, não existe uma coordenação, e funcionam como lista de discussão. Algumas pessoas se dizem GT nacional sem uma construção de fato. As decisões na maioria não passam por gestão coletiva. Não existe representação das locais nos GTs nacional. E não ocorre socialização do que realizam. (informações fornecidas pela comissão de articulação Eduardo Maia).

 

Marcos – a discussão nacional deve partir das locais, para a comissão de articulação dos GTs. Deve-se eleger um coordenador para cada GT nacional. Insistir em uma fazer uma lista nacional com uma coordenação e nomes indicados pelas locais para discutir as questões de âmbito nacional. O GT nacional seria elo entre os GTs para afinar as discussões que seriam levadas a RGC pelas locais, onde deliberariam a partir do que já foi acumulado.

 

Polêmicas:

1 - GTs que não tem vínculos com as seções locais, os participantes não dialogam com a seção e não vão às assembleias. Em RGC o delegado deve está sempre informado das pautas dos GTs, não sendo possível garantir a presença de membros dos GTs em todas elas. GTs não podem ser autônomos as locais, os posicionamentos das locais são fechados em reuniões e assembleias, a partir do que os GTs acumulam.

 

2 - GTs de seções próximas como Rio e Niterói, tem que ser obrigatoriamente conjuntos ou apenas realizar ações conjuntas?

Pensamos que devem agir conjuntamente se as demandas e pessoas que participam do GT acharem assim a melhor estratégia. Nada de obrigatoriedade!

 

3 – Existência de todas as temáticas de GTs (atualmente são 5: Urbana, Agrária, Ensino, Meio Ambiente, Assuntos Profissionais), em todas as seções locais.

Acreditamos que a imposição não seja possível, pois depende das demandas na local, se tem pessoas interessadas em participar da temática.

 

4 – Temática Assuntos Profissionais perpassar todas as outras.

Tornar este um tema transversal obrigatório a todos os GTs não é viável, pois depende da dinâmica e relação de cada GT.

 

5 – Criações de GT, como foram levantadas na plenária final do ENG.

O que valida o GT são as ações que ele realiza, não adianta querer criar um GT se não terá pessoas para atuar. O que pode ocorrer é a indicação de agendas que necessitem ser estudadas e discutidas nas locais.

 

Marcos acha que deve haver coordenador de GT. Fabrícia acha que no caso do GT de Ensino isso já existe na prática, mas não acha necessário oficializar. Pois amarra a a dinâmica do GT em uma ou algumas pessoas. Pedro acha que é fundamental abrir os GTs para que outros participem ativamente, as pessoas interessadas vão se aproximar.

 

2° momento - Fórum Nacional de GTs.

Fabrícia afirma que o fórum está tornando-se um espaço de delegados, e assim perdendo o caráter inicial, que era ampliação do debate para reforçar a prioridade dos GT, definindo concepção e estrutura de funcionamento.

 

Marcos – Proposta de pauta: Organização dos GTs e Conteúdos dos GTs.

A função do fórum também é divulgar e discutir esses conteúdos, saber o que os GTs estão produzindo. Os GTs nacional deveriam ter esse papel.

 

Proposta de organização:

1º momento - O fórum poderia começar com uma avaliação da comissão de articulação de GTs (gestão 2010-2012, Renato Emerson e Eduardo Maia). Eles poderiam produzir um documento abordando a situação dos GTs na AGB, a estrutura e conteúdos deles atualmente, além de constar quantos GTs existem, socializar os documentos e ações que os GTs fazem, e apresentar os pontos mais polêmicos que elencamos ser: qual o papel dos GTs nacional? Todas as seções devem ter GTs de todas as temáticas? Todos os GTs devem ter um tema transversal? GTs da mesma temática precisam atuar conjuntamente?. Para debate em plenária.

 

2º momento – separado em grupos temáticos, discutir a pauta e ações dos GTs para aí sim discutir essa pauta nos eixos, agrária, ensino, urbana, etc.

 

3º momento – plenária final onde através do que foi acumulado deve-se chegar a deliberações e encaminhamentos sobre a pauta.

 

O fórum nacional está previsto para acontecer entre os dias 15 e 18 de novembro de 2012, em Aracaju. Pensamos que para garantir o propósito de debater a concepção de GT, a estrutura e organicidade no nível local e nacional, o fórum deve ser realizado no mínimo em 3 dias.

 

A delegação da seção será: Tinoco e Fabricia pelo GT de Ensino, Pedro e Aline, pelo GT de Agrária. E como o GT de Urbana está se rearticulando, decidimos que caso consigam até o prazo estabelecido pela DEN, que é 12 de outubro, indicar alguém, a seção custear o representante.

 

 

Próximo encontro:

Pré Fórum de GTs das seções Niterói e Rio de Janeiro

Data 27 de Outubro de 2012 (sábado)

Responsáveis pela organização: Fabricia (Niterói) e Paulinho Chinelo (Rio)

 

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